Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 60
Filter
1.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 37: e20220203, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534610

ABSTRACT

Abstract Background The SARS-CoV-2 outbreak has led to radical transformation in social, economic, and healthcare systems. This may lead to profound indirect consequences on clinical presentation and management of patients with ST-segment-elevation myocardial infarction. Objectives The objective of this study was to describe the characteristics, management, and outcomes of patients admitted with acute myocardial infarction with ST-segment elevation (STEMI), in two tertiary reference hospitals during the SARS-CoV-2 outbreak and compare them with patients admitted in the previous year. Methods We analyzed data from a multicenter STEMI registry from reference centers in the South Region of Brazil from March 2019 to May 2021. The beginning of the COVID-19 outbreak was considered to be March 2020 and compared to the same period in 2019. Only patients with STEMI submitted to primary percutaneous coronary intervention (PCI) were included in the analysis. Mortality rates were compared with chi-square test. All hypothesis tests had a two-sided significance level of 5%. Results A total of 1169 patients admitted with STEMI were enrolled in our registry, 635 of whom were admitted during the pandemic period. The mean age of our sample was 61.6 (± 12.4) years, and 66.7% of patients were male. Pain-to-door time and door-to-balloon time were longer during the pandemic period. However, there was no difference in mortality rates or major adverse cardiovascular outcomes (MACE). Conclusions We observed a stable incidence of STEMI cases in our registry during the SARS-CoV-2 outbreak with higher pain-to-door time and door-to-balloon time, without any influence on mortality rates however.

2.
J. Transcatheter Interv ; 31: eA20230012, 2023. ilusão.; tab.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1523949

ABSTRACT

Introdução: As mais novas técnicas de intervenção coronária percutânea em oclusões crônicas podem melhorar o sucesso técnico. Os objetivos deste estudo foram descrever a segurança e a eficácia da técnica de dissecção/reentrada anterógrada como estratégia inicial de revascularização. Métodos: Registro multicêntrico de países latino-americanos (LATAM Chronic Total Occlusion). Analisamos as características iniciais e os desfechos dos casos em que foi empregada dissecção/ reentrada anterógrada como estratégia primária ou de resgate após escalonamento de fios por via anterógrada. Foram excluídos os casos de abordagem retrógrada. Os médicos usaram dissecção anterógrada convencional e técnica de reentrada. Resultados: Dos 1.875 pacientes analisados, em 50 foi planejada a dissecção/reentrada anterógrada, e, em 1.825, foi planejado o escalonamento de fios por via anterógrada primário. Deu-se preferência à dissecção/reentrada anterógrada em pacientes mais idosos e com história de revascularização (revascularização do miocárdio: dissecção/ reentrada anterógrada em 33,3% e escalonamento de fios por via anterógrada primário em 13,4%, com p<0,001; intervenções coronárias percutâneas em 66,6 e 48,8%, respectivamente, com p=0,012). Oclusões crônicas mais longas (30mm [22-41] e 21mm [15-30], p<0,001) e calcificações moderadas ou graves (62 e 42,6%, com p=0,008) foram associadas à seleção da dissecção/reentrada anterógrada primária, ao invés do escalonamento de fios por via anterógrada primário. Houve correlação significativa entre o aumento do escore J-CTO (X2=37, df=5; p<0,001) e o uso da dissecção/ reentrada anterógrada. O escalonamento de fios por via anterógrada primário teve taxa de sucesso de 88,4%, e a dissecção/reentrada anterógrada, de 76,7%. Para o escalonamento de fios por via anterógrada primário e dissecção/reentrada anterógrada de resgate, o uso do dispositivo CrossBoss® foi relacionado às maiores taxas de sucesso (92,3 e 82,7%, respectivamente). Os desfechos a curto prazo foram semelhantes nos grupos. Conclusão: Na América Latina, a técnica de dissecção/ reentrada anterógrada foi segura e efetiva, tanto como estratégia primária quanto de resgate, mesmo quando utilizada em lesões de maior complexidade. O uso de dispositivos específicos foi relacionado a uma maior taxa de sucesso.


Background: The newest techniques of percutaneous coronary interventions for chronic total occlusion may improve technical success. The objectives were to describe safety and efficacy of antegrade dissection and reentry technique as initial revascularization strategy. Methods: A multicenter registry from Latin American countries (LATAM Chronic Total Occlusion). Baseline characteristics and outcomes of cases using antegrade dissection and reentry as primary strategy or bailout of antegrade wire escalation were analyzed. Retrograde approach cases were excluded. Physicians used conventional antegrade dissection and reentry technique. Results: Out of 1,875 patients analyzed, 50 were planned primary antegrade dissection and reentry and 1,825 planned primary antegrade wire escalation. Primary antegrade dissection and reentry was preferred in older patients, with a history of revascularization (coronary artery bypass graft: primary antegrade dissection and reentry in 33.3% and primary antegrade wire escalation in 13.4%; p<0.001; percutaneous coronary interventions in 66.6% and 48.8%, respectively; p=0.012). Longer chronic total occlusions (30mm [22-41] and 21mm [15-30]; p<0.001), moderate or severe calcification (62% and 42.6%; p=0.008) were associated with the selection of primary antegrade dissection and reentry, instead of primary antegrade wire escalation. There was a significant correlation between increasing J-CTO score (X2=37, df=5; p<0.001), and use of primary antegrade dissection and reentry. Primary antegrade wire escalation had a success rate of 88.4%, and primary antegrade dissection and reentry of 76.7%. For primary antegrade wire escalation and bailout antegrade dissection and reentry, the use of the CrossBoss® device was related to the highest rates of success (92.3 and 82.7%, respectively). Short-term outcomes were similar in both groups. Conclusion: In Latin America, antegrade dissection and reentry was safe and effective, both as primary or bailout strategy, even when used for higher complexity lesions. The use of dedicated devices was related to a higher success rate.

3.
Arq. bras. cardiol ; 120(4): e20210462, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439329

ABSTRACT

Resumo Fundamento Tem sido observado um grande avanço nas técnicas e nos dispositivos para a realização de intervenções coronárias percutâneas (ICP) em oclusões totais coronarianas crônicas (OTC), mas existem poucos dados da prática do mundo real em países em desenvolvimento. Objetivos Relatar as características clínicas e angiográficas, os aspectos dos procedimentos e os resultados clínicos da ICP de OTC em centros dedicados a esse procedimento no Brasil. Métodos Os pacientes incluídos foram submetidos à ICP de OTC em centros participantes do LATAM CTO Registry, um registro multicêntrico latino-americano dedicado à coleta prospectiva desses dados. Os critérios de inclusão foram procedimentos realizados no Brasil, idade acima de 18 anos e presença de OTC com tentativa de ICP. A definição de OTC foi lesão de 100% em uma artéria coronária epicárdica, conhecida ou estimada como tendo pelo menos 3 meses de evolução. Resultados Foram incluídos dados de 1.196 ICPs de OTC. Os procedimentos foram realizados principalmente para controle da angina (85%) e/ou tratamento de uma grande área isquêmica (24%). A taxa de sucesso técnico foi de 84% e foi alcançada com técnicas de fios anterógrados em 81%, dissecção/reentrada anterógrada em 9% e retrógrada em 10% dos procedimentos. Os eventos cardiovasculares adversos intra-hospitalares ocorreram em 2,3% dos casos, sendo a mortalidade de 0,75%. Conclusões As OTC podem ser tratadas no Brasil por intervenção coronária percutânea de forma efetiva e com baixas taxas de complicações. O desenvolvimento científico e tecnológico observado nessa área na última década reflete-se na prática clínica de centros brasileiros dedicados a essa técnica.


Abstract Background Major advances have been seen in techniques and devices for performing percutaneous coronary interventions (PCIs) for chronic total occlusions (CTOs), but there are limited real-world practice data from developing countries. Objectives To report clinical and angiographic characteristics, procedural aspects, and clinical outcomes of CTO PCI performed at dedicated centers in Brazil. Methods Included patients underwent CTO PCI at centers participating in the LATAM CTO Registry, a Latin American multicenter registry dedicated to prospective collection of these data. Inclusion criteria were procedures performed in Brazil, age 18 years or over, and presence of CTO with PCI attempt. CTO was defined as a 100% lesion in an epicardial coronary artery, known or estimated to have lasted at least 3 months. Results Data on 1196 CTO PCIs were included. Procedures were performed primarily for angina control (85%) and/or treatment of moderate/severe ischemia (24%). Technical success rate was 84%, being achieved with antegrade wire approaches in 81% of procedures, antegrade dissection and re-entry in 9%, and retrograde approaches in 10%. In-hospital adverse cardiovascular events occurred in 2.3% of cases, with a mortality rate of 0.75%. Conclusions CTOs can be treated effectively in Brazil by using PCI, with low complication rates. The scientific and technological development observed in this area in the past decade is reflected in the clinical practice of dedicated Brazilian centers.

4.
Geriatr., Gerontol. Aging (Online) ; 14(2): 108-113, 30/06/2020.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1103695

ABSTRACT

OBJECTIVES: To assess clinical and coronary angiographic characteristics, previous medical history, and clinical course, by age group, in older adults after myocardial infarction who underwent primary percutaneous coronary intervention (pPCI). METHODS: Single-center, cohort study that enrolled all patients with ST-segment elevation myocardial infarction who underwent pPCI at a specialized cardiology reference center in the South of Brazil. Older adults were defined as age ≥60 years, as set out in Brazilian legislation. Patients in the following age groups were compared: 60 to 64 years, 65 to 69 years, 70 to 74 years, 75 to 79 years, and ≥80 years. Patients' clinical course was assessed at initial hospital admissions and after 2 years of clinical follow-up. Data were analyzed using SPSS 19, and significance was established at p <0.05. RESULTS: From December 2015 to December 2018, a total of 636 patients were enrolled consecutively. Angiographic success rates were around 90% in all age groups. There were no differences in medications used, except for glycoprotein IIb/IIIa inhibitors, which were more frequently used in patients of lower age groups. Older patients had more in-hospital acute renal failure and higher in-hospital mortality. Predictors of mortality were age over 75, chronic renal failure, need for ventilatory support, severe arrhythmia, and sepsis. CONCLUSIONS: pPCI in older adult patients is a safe procedure with a high success rate.


OBJETIVOS: Avaliar características clínicas e angiográficas, história clínica pregressa e evolução clínica, por faixa etária, em idosos submetidos a intervenção coronária percutânea primária (ICPp) após infarto do miocárdio. METODOLOGIA: Estudo de coorte, de centro único, que incluiu todos os pacientes com infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST submetidos ICPp em um centro de referência especializado em cardiologia no sul do Brasil. Os idosos foram definidos como aqueles com idade ≥60 anos, conforme estabelecido na legislação brasileira. Os pacientes nas seguintes faixas etárias foram comparados: 60 a 64 anos, 65 a 69 anos, 70 a 74 anos, 75 a 79 anos e ≥80 anos. O curso clínico dos pacientes foi avaliado nas admissões hospitalares iniciais e após 2 anos de acompanhamento clínico. Os dados foram analisados usando o SPSS 19, e p <0,05 foi considerado significativo. RESULTADOS: De dezembro de 2015 a dezembro de 2018, 636 pacientes foram incluídos consecutivamente. As taxas de sucesso angiográfico foram de cerca de 90% em todas as faixas etárias. Não houve diferenças nos medicamentos utilizados, com exceção dos inibidores da glicoproteína IIb/IIIa, que foram mais frequentemente utilizados em pacientes em faixas etárias mais baixas. Pacientes mais velhos apresentaram mais insuficiência renal aguda intra-hospitalar e maior mortalidade hospitalar. Os preditores de mortalidade foram: idade superior a 75 anos, insuficiência renal crônica, necessidade de suporte ventilatório, arritmia grave e sepse. CONCLUSÕES: O ICPp em pacientes idosos é um procedimento seguro e com alta taxa de sucesso.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Angioplasty , Myocardial Infarction/complications , Myocardial Infarction/therapy , Brazil , Health Services for the Aged
5.
Arq. bras. cardiol ; 114(3): 446-455, mar. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1088884

ABSTRACT

Resumo Fundamento Registros multicêntricos representativos do mundo real podem fornecer informações importantes, mas existem poucos estudos descrevendo como implementar estas ferramentas. Objetivo Descrever o processo de implementação de um banco de dados em infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCST) em um hospital de referência e sua aplicação para outros centros com uma plataforma online . Métodos Nossa instituição implementou em 2009 um Registro de Infarto Agudo do Miocárdio (RIAM), com a inclusão prospectiva e consecutiva de todos os pacientes com diagnóstico de IAMCST que internaram na instituição. No período de março de 2014 a abril de 2016 foi realizada a migração para o sistema online com o software REDCap e expansão do registro para outros centros. A plataforma REDCap é um software de uso gratuito disponibilizado pela Universidade Vanderbilt a instituições interessadas em pesquisa, mediante cadastramento prévio. Resultados Foram realizadas as seguintes etapas do aprimoramento e expansão do registro: 1. Padronização das variáveis; 2. Implementação do software REDCap ( Research Electronic Data Capture ) institucional; 3. Desenvolvimento de formulários de coleta de dados ( Case Report Form - CRF); 4. Expansão do registro para outros centros de referência utilizando o software REDCap; 5. Treinamento da equipe e dos centros participantes pelo POP (Procedimento Operacional Padrão). Conclusões A descrição da metodologia utilizada para implementar e expandir o RIAM pode auxiliar outros centros e pesquisadores a realizar estudos semelhantes, compartilhar informações entre instituições, o desenvolvimento de novas tecnologias em saúde e auxiliar nas políticas públicas em doenças cardiovasculares. (Arq Bras Cardiol. 2020; 114(3):446-455)


Abstract Background Multicenter registries representing the real world can be a significant source of information, but few studies exist describing the methodology to implement these tools. Objective To describe the process of implementing a database of ST-segment elevation acute myocardial infarction (STEMI) at a reference hospital, and the application of this process to other centers by means of an online platform. Methods In 2009, our institution implemented an Registry of Acute Myocardial Infarction (RIAM), with the prospective and consecutive inclusion of every patient admitted to the institution who received a diagnosis of STEMI. From March 2014 to April 2016, the registries were uploaded to a web-based system using the REDCap software and the registry was expanded to other centers. Upon subscription, the REDCap platform is a noncommercial software made available by Vanderbilt University to institutions interested in research. Results The following steps were taken to improve and expand the registry: 1. Standardization of variables; 2. Implementation of institutional REDCap (Research Electronic Data Capture); 3. Development of data collection forms (Case Report Form - CRF); 4. Expansion of registry to other reference centers using the REDCap software; 5. Training of teams and participating centers following an SOP (Standard Operating Procedure). Conclusion The description of the methodology used to implement and expand the RIAM may help other centers and researchers to conduct similar studies, share information between institutions, develop new health technologies, and assist public policies regarding cardiovascular diseases. (Arq Bras Cardiol. 2020; 114(3):446-455)


Subject(s)
Humans , Myocardial Infarction , Registries , Prospective Studies , Hospitalization
8.
Arq. bras. cardiol ; 112(4): 402-407, Apr. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1001282

ABSTRACT

Abstract Background: Studies have shown the benefits of rapid reperfusion therapy in acute myocardial infarction. However, there are still delays during transport of patients to primary angioplasty. Objective: To evaluate whether there is a difference in total ischemic time between patients transferred from other hospitals compared to self-referred patients in our institution. Methods: Historical cohort study including patients with acute myocardial infarction treated between April 2014 and September 2015. Patients were divided into transferred patients (group A) and self-referred patients (group B). Clinical characteristics of the patients were obtained from our electronic database and the transfer time was estimated based on the time the e-mail requesting patient's transference was received by the emergency department. Results: The sample included 621 patients, 215 in group A and 406 in group B. Population characteristics were similar in both groups. Time from symptom onset to arrival at the emergency department was significantly longer in group A (385 minutes vs. 307 minutes for group B, p < 0.001) with a transfer delay of 147 minutes. There was a significant relationship between the travel distance and increased transport time (R = 0.55, p < 0.001). However, no difference in mortality was found between the groups. Conclusion: In patients transferred from other cities for treatment of infarction, transfer time was longer than that recommended, especially in longer travel distances.


Resumo Fundamento: Estudos mostram o benefício da terapia de reperfusão rápida no infarto agudo do miocárdio. No entanto, ainda ocorrem atrasos durante o transporte de pacientes para angioplastia primária. Objetivo: Definir se existe uma diferença no tempo total de isquemia entre pacientes transferidos de outro hospital comparados aos que procuram o serviço espontaneamente. Método: Estudo de coorte histórico, incluindo pacientes atendidos com infarto entre abril de 2014 e setembro de 2015. Os pacientes foram divididos em pacientes transferidos (grupo A) e por demanda espontânea (grupo B). As características clínicas dos pacientes foram retiradas do banco de dados de infarto e o tempo de transferência foi estimado tendo como base o correio eletrônico de acordo com o horário de contato. O nível de significância adotado foi um p < 0,05%. Resultados: A amostra incluiu 621 pacientes, 215 no grupo A e 406 no grupo B. As características populacionais foram semelhantes nos dois grupos. O delta T foi significativamente maior no grupo de pacientes transferidos (385 minutos vs. 307 minutos para o grupo B, p < 0,001) com um atraso decorrente do transporte de 147 minutos. Houve relação significativa da distância de transferência e aumento do tempo de transporte (R = 0,55; p < 0,001). Entretanto, não houve diferença na mortalidade entre os grupos. Conclusão: Pacientes transferidos de outras cidades para tratamento de infarto tem Delta T de transferência acima do recomendado, com tempo ainda mais longo quanto maior a distância a ser percorrida.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Referral and Consultation/statistics & numerical data , Patient Transfer/statistics & numerical data , Angioplasty/methods , ST Elevation Myocardial Infarction/therapy , Time Factors , Brazil , Risk Factors , Cohort Studies , Angioplasty/mortality , Statistics, Nonparametric , ST Elevation Myocardial Infarction/mortality , Geography
9.
Arq. bras. cardiol ; 111(4): 587-593, Oct. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-973765

ABSTRACT

Abstract Background: In patients with acute ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI), the time elapsed from symptom onset to receiving medical care is one of the main mortality predictors. Objective: To identify independent predictors of late presentation in patients STEMI representative of daily clinical practice. Methods: All patients admitted with a diagnosis of STEMI in a reference center between December 2009 and November 2014 were evaluated and prospectively followed during hospitalization and for 30 days after discharge. Late presentation was defined as a time interval > 6 hours from chest pain onset until hospital arrival. Multiple logistic regression analysis was used to identify independent predictors of late presentation. Values of p < 0.05 were considered statistically significant. Results: A total of 1,297 patients were included, with a mean age of 60.7 ± 11.6 years, of which 71% were males, 85% Caucasians, 72% had a mean income lower than five minimum wages and 66% had systemic arterial hypertension. The median time of clinical presentation was 3.00 [1.40-5.48] hours, and approximately one-quarter of the patients had a late presentation, with their mortality being significantly higher. The independent predictors of late presentation were Black ethnicity, low income and diabetes mellitus, and a history of previous heart disease was a protective factor. Conclusion: Black ethnicity, low income and diabetes mellitus are independent predictors of late presentation in STEMI. The identification of subgroups of patients prone to late presentation may help to stimulate prevention policies for these high-risk individuals.


Resumo Fundamento: Em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST), o tempo decorrido desde o início dos sintomas até a busca por atendimento médico é um dos principais preditores de mortalidade. Objetivo: Identificar preditores independentes de apresentação tardia em pacientes com IAMCSST representativos da prática clínica diária. Métodos: Todos os pacientes admitidos com diagnóstico de IAMCSST em um centro de referência, no período de dezembro de 2009 a novembro de 2014, foram avaliados e prospectivamente acompanhados, durante a hospitalização e por 30 dias após a alta. A apresentação tardia foi definida como tempo maior que 6 horas desde o início da dor torácica até a chegada ao hospital. Análise de regressão logística múltipla foi usada para identificar os preditores independentes de apresentação tardia. Foi considerado estatisticamente significativo p < 0,05. Resultados: Foram incluídos 1.297 pacientes, com idade média de 60,7 ± 11,6 anos, 71% do sexo masculino, 85% da raça branca, 72% com renda média menor que cinco salários mínimos e 66% com hipertensão arterial sistêmica. A mediana do tempo de apresentação clínica foi de 3,00 [1,40-5,48] horas, sendo que aproximadamente um quarto dos pacientes apresentou-se tardiamente, e a mortalidade deles foi significativamente maior. Os preditores independentes de apresentação tardia foram raça negra, baixa renda e diabetes melito, e história de doença cardíaca prévia foi fator protetor. Conclusão: Raça negra, baixa renda e diabetes melito são preditores independentes de apresentação tardia no IAMCSST. A identificação de subgrupos de pacientes propensos à apresentação tardia pode auxiliar a estimular políticas de prevenção nestes indivíduos de alto risco.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , ST Elevation Myocardial Infarction/physiopathology , Socioeconomic Factors , Time Factors , Brazil , Logistic Models , Multivariate Analysis , Prospective Studies , Risk Factors , Statistics, Nonparametric , Diabetes Mellitus/physiopathology , ST Elevation Myocardial Infarction/mortality
10.
Arq. bras. cardiol ; 111(3): 410-416, Sept. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-973759

ABSTRACT

Abstract Background: Anger control was significantly lower in patients with coronary artery disease (CAD), regardless of traditionally known risk factors, occurrence of prior events or other anger aspects in a previous study of our research group. Objective: To assess the association between anger and CAD, its clinical course and predictors of low anger control in women submitted to coronary angiography. Methods: This is a cohort prospective study. Anger was assessed by use of Spielberger's State-Trait Anger Expression Inventory (STAXI). Women were consecutively scheduled to undergo coronary angiography, considering CAD definition as ≥ 50% stenosis of one epicardial coronary artery. Results: During the study, 255 women were included, being divided into two groups according to their anger control average (26.99). Those with anger control below average were younger and had a family history of CAD. Patients were followed up for 48 months to verify the occurrence of major cardiovascular events. Conclusion: Women with CAD undergoing coronary angiography had lower anger control, which was associated with age and CAD family history. On clinical follow-up, event-free survival did not significantly differ between patients with anger control above or below average.


Resumo Fundamento: O controle da raiva mostrou-se significativamente mais baixo em pacientes com doença arterial coronariana (DAC), independentemente dos fatores de risco tradicionais conhecidos, da ocorrência de eventos prévios, ou de outros aspectos da raiva em estudo prévio do nosso grupo. Objetivo: Avaliar a associação entre raiva e DAC, sua evolução clínica e preditores de baixo controle de raiva em mulheres submetidas a coronariografia. Métodos: Trata-se de estudo de coorte prospectivo. Avaliou-se raiva com o Inventário de Expressão de Raiva como Estado e Traço de Spielberger (STAXI). Todas as mulheres agendadas para realização de angiografia coronariana durante o período de estudo foram abordadas consecutivamente. Definiu-se DAC como estenose de uma artéria coronária epicárdica ≥ 50%. Resultados: Este estudo incluiu 255 mulheres, que foram divididas em dois grupos, acima e abaixo da média do controle de raiva (26,99). Aquelas com controle abaixo da média eram mais jovens e tinham história familiar de DAC. As pacientes foram seguidas por 48 meses para verificar a ocorrência de eventos cardiovasculares maiores. Conclusão: As mulheres com DAC submetidas a coronariografia apresentaram menor controle de raiva, que se associou com idade e história familiar de DAC. No seguimento clínico, a sobrevida livre de evento não diferiu significativamente entre pacientes com controle de raiva acima da média e aquelas com controle abaixo.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Coronary Artery Disease/psychology , Anger , Personality Inventory , Coronary Artery Disease/mortality , Coronary Artery Disease/diagnostic imaging , Logistic Models , Prospective Studies , Risk Factors , Follow-Up Studies , Coronary Angiography/methods , Statistics, Nonparametric , Diabetes Mellitus/psychology , Kaplan-Meier Estimate
11.
Arq. bras. cardiol ; 110(5): 476-483, May 2018. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-950156

ABSTRACT

Abstract Percutaneous coronary intervention in chronic total occlusion is a rapidly evolving area, being considered the last frontier of interventional cardiology. In recent years, the development of new techniques and equipment, as well as the training of specialized personnel, increased their success rates, making it the most predictable procedure available. Although the number of randomized and controlled studies is still limited, results from large multicentered registries allow us to safely offer this intervention to patients, as another treatment option along with the optimized drug treatment and myocardial revascularization surgery. This review summarizes the last and most relevant publications in the subject in order to provide an overall view of the field's current status.


Resumo A intervenção coronária percutânea em oclusão total crônica é uma área em rápida evolução, sendo considerada a última fronteira da cardiologia intervencionista. Nos últimos anos, o desenvolvimento de novas técnicas e equipamentos, assim como o treinamento de operadores especializados, elevaram sua taxa de sucesso, tornando o procedimento mais previsível. Apesar do número de estudos randomizados e controlados ainda ser limitado, resultados de grandes registros multicêntricos nos permitem oferecer essa intervenção aos pacientes com segurança, como mais uma opção de tratamento junto ao tratamento medicamentoso otimizado e ao lado cirurgia de revascularização miocárdica. Na presente revisão, resumimos as últimas e mais relevantes publicações sobre o assunto a fim de fornecer uma visão geral do atual estado da área.


Subject(s)
Humans , Angioplasty, Balloon, Coronary/methods , Coronary Occlusion/therapy , Chronic Disease , Risk Factors , Coronary Angiography
12.
Arq. bras. cardiol ; 109(6): 599-605, Dec. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-887976

ABSTRACT

Abstract The best approach of multivessel coronary artery disease in the context of acute myocardial infarction with ST segment elevation and primary percutaneous coronary intervention is one of the main reasons for controversy in cardiology. Although the main global guidelines do not recommend routine complete revascularization in these patients, recent randomized clinical trials have demonstrated benefit of this approach in reducing cardiovascular outcomes. For this reason, an adequate review of this evidence is essential in order to establish scientifically based strategy and achieve better outcomes for these patients who present with acute myocardial infarction. This review aims to present objectively the most recent evidence available on this topic.


Resumo O adequado manejo da doença arterial coronariana (DAC) multivascular, no contexto do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST e da intervenção coronariana percutânea primária, é um dos grandes motivos de controvérsia em Cardiologia. Embora as principais diretrizes mundiais não recomendem a revascularização completa de forma rotineira nesses pacientes, recentes ensaios clínicos randomizados (ECRs) têm demonstrado benefício dessa abordagem na redução de desfechos cardiovasculares. Por esse motivo, torna-se imprescindível uma adequada revisão dessas evidências, a fim de que se possa estabelecer uma conduta cientificamente embasada e capaz de trazer benefícios aos pacientes que se apresentam no contexto agudo do infarto do miocárdio. Esta revisão objetivou apresentar de forma objetiva as evidências mais recentes disponíveis a respeito desse tema.


Subject(s)
Humans , Coronary Artery Disease/surgery , Percutaneous Coronary Intervention/methods , ST Elevation Myocardial Infarction/surgery , Coronary Artery Disease/mortality , ST Elevation Myocardial Infarction/mortality , Myocardial Revascularization
13.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 29(4): f:253-l:261, jul.-ago. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-831819

ABSTRACT

Fundamentos: As recomendações das diretrizes para o tratamento de pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) são baseados principalmente em dados de estudos clínicos randomizados. Objetivos: Procuramos avaliar as tendências temporais das características, do tratamento e da evolução de pacientes com IAMCSST que representassem a prática clínica diária. Métodos: Estudo de coorte prospectivo incluindo todos os pacientes com IAMCSST que procuraram nosso serviço no período de 2010 a 2013. Foram avaliados os aspectos clínicos, angiográficos, laboratoriais e de tratamento, além dos eventos cardiovasculares maiores (ECVM) em 30 dias. Resultados: O escore de risco TIMI médio e a maioria das características clínicas e angiográficas iniciais dos 1973 pacientes incluídos se mantiveram estáveis de 2010 a 2013, com exceção de diabetes mellitus (cuja frequência aumentou de 21% para 28%; p < 0,01). Foi realizada ICP primária em 95% dos casos, e o tempo porta-balão diminuiu de 1,27 para 1,11 horas (p < 0,01). Em relação ao tratamento, houve aumento significativo do uso de clopidrogrel 600mg em bolus (de 75% em 2010 para 93% em 2013; p < 0,001), no uso de anticoagulação pré-cateterização (50% versus 91%; p<0,001), e de acesso radial na ICPp (9% versus 66%; p < 0,001); houve, ainda, um menor uso de beta-bloqueadores (72% versus 63%; p < 0,001). Houve redução de ECVM de 17,4% para 9,5% (p < 0,05). Foram fatores preditivos independentes de ECVM as características iniciais, o acesso radial, o uso de beta-bloqueadores e de anticoagulação pré-cateterização. Conclusões: As características iniciais de pacientes com IAMCSST mantiveram-se estáveis durante um período de quatro anos, com exceção de diabetes mellitus, cuja frequência aumentou significativamente. Houve mudanças significativas no tratamento clínico e intervencionista e diminuição significativa nos desfechos cardiovasculares adversos em curto prazo. Os preditores de melhor evolução foram as características iniciais, uso de betabloqueadores, de anticoagulação pré-cateterização e acesso radial


Background: Guideline recommendations for the management of patients with ST-elevation myocardial infarction (STEMI) are mainly based on data from randomized clinical trials. Objectives: We sought to assess temporal trends in characteristics, treatment and outcomes of patients with STEMI representative of the daily practice. Methods: Prospective cohort study including all patients with STEMI who presented at our institution from 2010 to 2013. Clinical, angiographic, laboratory, treatment aspects and 30-day major cardiovascular events (MACEs) were assessed and compared over the years. Results: The mean TIMI risk score, and most baseline clinical and angiographic characteristics of the 1973 patients included remained stable from 2010 to 2013, except for diabetes mellitus (whose frequency increased from 21% to 28%; p < 0.01). Primary PCI was performed in 95% of cases, and the door-to-balloon time decreased from 1.27 to 1.11 hours (p < 0.01). Regarding treatment, there were significant increases in the use of 600 mg boluses of clopidogrel (75% in 2010 vs 93% in 2013; p < 0.001), upstream anticoagulant (50% vs 91%; p < 0.001) and the radial approach in pPCI (9% vs 66%; p < 0.001), and lower use of beta-blockers (72% vs 63%; p < 0.001). MACE decreased from 17.4% to 9.5% (p < 0.05). Independent predictors of MACE were baseline characteristics, the radial approach, and use of beta-blockers and upstream anticoagulant. Conclusions: The baseline characteristics of patients with STEMI remained stable over a four-year period, except for the incidence of diabetes mellitus, which increased significantly. Medical and interventional treatments significantly changed, and short-term adverse cardiovascular outcomes significantly decreased. Predictors of better outcomes were baseline characteristics, use of beta-blockers and upstream anticoagulant, and the radial approach


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Clinical Studies as Topic/methods , Delivery of Health Care/methods , Evidence-Based Practice/methods , Myocardial Infarction/mortality , Myocardial Infarction/therapy , Treatment Outcome , Analysis of Variance , Cardiovascular Diseases/physiopathology , Cohort Studies , Heparin/administration & dosage , Multivariate Analysis , Percutaneous Coronary Intervention/methods , Predictive Value of Tests , Risk Factors
14.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 23(3): 190-194, jul.-set.2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-794196

ABSTRACT

Em nosso, país estima-se que aproximadamente 27% das mulheres em idade fértil utilizemanticoncepcional oral (ACO). A apresentação e a evolução clínica do infarto agudo do miocárdio (IAM) nessasmulheres ainda não foi descrita em nosso meio. O objetivo do presente estudo foi analisar o perfil clínico, ascaracterísticas angiográficas, os aspectos técnicos do procedimento e os desfechos de usuárias de ACO quetiveram IAM e foram encaminhadas à intervenção coronariana percutânea (ICP) primária. Métodos: Mulheres < 55 anos que apresentaram IAM com supradesnivelamento do segmento ST e foram encaminhadas à ICP primária foram sequencialmente incluídas e categorizadas em dois grupos: com e sem uso atual de ACO. Resultados: Incluímos 257 pacientes, sendo que 19 (7,4%) usavam ACO. Estas eram mais jovens (42,3 ± 6,2 anos vs. 48,4 ± 5,7 anos; p < 0,001), com menos fatores de risco tradicionais para doença arterial coronariana, mas apresentavam proteína C-reativa e fibrinogênio séricos mais elevados. O delta T foi semelhante (4,00 [1,25 a 6,86] horas vs. 4,50 [2,50 a 7,64] horas; p = 0,54), mas o tempo porta-balão foi maior nas pacientes em uso de ACO (1,41 [0,58 a 1,73] hora vs. 1,16 [0,91 a 1,51] hora; p = 0,02). Estas pacientes foram mais frequentemente submetidas à tromboaspiração (52,6% vs. 25,6%; p = 0,04). Após o evento índice, elas não apresentaram desfechosaterotrombóticos em até 2 anos de acompanhamento (0 vs. 15,2%; p = 0,08). Conclusões: Neste estudo, encontramos perfil clínico e desfechos diferentes entre mulheres em idadereprodutiva, usuárias ou não de ACO, e submetidas à ICP primária. Estudos com maior número de pacientes sãonecessários para confirmar tais resultados...


In Brazil, it is estimated that approximately 27% of women of childbearing age use oral contraceptives (OC). The presentation and clinical course of acute myocardial infarction (AMI) in these women has yet to be described in Brazil. The aim of this study was to analyze the clinical profile, angiographic characteristics, technical aspects of the procedure, and the outcomes in women using OC who had an AMI and were submitted to primary percutaneous coronary intervention (PCI). Methods: Women aged < 55 years who had acute ST segment elevation myocardial infarct and were referred to primary PCI were sequentially included and categorized into two groups: with and without current use of OC. Results: We have included 257 patients, of whom 19 (7.4%) used OC. These patients were younger (42.3 ± 6.2 years vs. 48.4 ± 5.7 years; p < 0.001), with fewer traditional risk factors for coronary artery disease, but had higher serum levels of C-reactive protein and fibrinogen. The delta T was similar (4.00 [1.25 to 6.86] hours vs.4.50 [2.50 to 7.64] hours; p = 0.54), but the door-to-balloon time was longer in patients taking OC (1.41 [0.58 to 1.73] hour vs. 1.16 [0.91 to 1.51] hour, p = 0.02). These patients were more frequently submitted to thrombus aspiration (52.6% vs. 25.6%; p = 0.04). After the index event, they had no atherothrombotic outcomes in up to 2years of follow-up (0 vs. 15.2%; p = 0.08). Conclusions: In this study, different clinical profiles and outcomes were found among women of reproductive age, users or non-users of OC, and submitted to primary PCI. Studies with a larger number of patients are required to confirm these results...


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Contraceptive Agents , Contraceptive Agents/adverse effects , Myocardial Infarction/physiopathology , Percutaneous Coronary Intervention/methods , Women , Health Profile , Angiography/methods , Data Interpretation, Statistical , Risk Factors , Hemorrhage/complications , C-Reactive Protein/analysis , Stents , Thrombosis/complications
15.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 23(2): 119-123, abr.-jun. 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-786994

ABSTRACT

Introdução: Na prática clínica, os tipos 1 (trombose coronariana) e 2 (desequilíbrio entre a demanda e ofertade oxigênio) de infarto agudo do miocárdio (IAM) não são claramente distinguidos. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência e a etiologia do IAM tipo 2, e comparar seu perfil com o do tipo 1. Métodos: Foram analisados pacientes admitidos com IAM com supradesnivelamento do segmento ST(IAMCST) com < 12 horas, encaminhados para coronariografia, no período de 2009 a 2013. Resultados: Foram incluídos 1.960 pacientes, sendo 1.817 analisados, dos quais 1.786 (98,3%) com IAM tipo 1 e 31 (1,7%) do tipo de 2. Todos os pacientes com IAM tipo 2 apresentaram coronárias sem lesões significativas e, em 36% dos casos, discinesia apical. Os pacientes com IAM tipo 2 apresentaram, em geral, perfil clínico e laboratorial semelhante aos do tipo 1, com exceção da idade mais jovem, menores níveis de marcadores de necrose miocárdica, maior probabilidade de apresentarem fluxo TIMI 3 pré e maior fração de ejeção do ventrículo esquerdo. Aos 30 dias, a mortalidade (3,2 vs. 9,0%; p = 0,23) e a ocorrência de morte, reinfarto ou necessidade de revascularização do vaso-alvo (3,2 vs. 13,0%; p = 0,09) foram numericamente menores no IAM tipo 2. Conclusões: Uma pequena fração de pacientes com IAMCST foi classificada como de tipo 2; exibiram anormalidades estruturais isoladas ou associadas à ausência de lesões significativas; mostraram poucas diferenças no perfil clínico e laboratorial, e desfechos clínicos semelhantes aos 30 dias, comparados aos pacientes com IAM tipo 1.


Background: In clinical practice, type-1 (coronary thrombosis) and type-2 (imbalance between oxygen demand and supply) acute myocardial infarction (AMI) are not clearly differentiated. The aim of this study was to evaluate the prevalence and etiology of type-2 AMI and compare its profile with that of type-1 AMI. Methods: Patients admitted with ST-segment elevation AMI (STEMI) < 12 hours of symptom onset, and referred for coronary angiography, from 2009 to 2013, were analyzed. Results: There were 1,960 patients included; 1,817 were analyzed, of whom 1,786 (98.3%) had type-1 AMI, and 31 (1.7%), type-2. All patients with type-2 AMI showed no significant coronary lesions, and 36% of the cases had apical dyskinesia. Type-2 AMI patients had, in general, a clinical and laboratory profile that was similar to those with type-1, except for the younger age, lower levels of myocardial necrosis markers, higher probability of having pre-TIMI 3 flow and higher left ventricular ejection fraction. At 30 days, mortality (3.2vs. 9.0%; p = 0.23) and the occurrence of death, reinfarction, or need for target-vessel revascularization (3.2vs. 13.0%; p = 0.09) were numerically lower in type-2 AMI. Conclusions: Few patients with STEMI were classified as type-2; they had structural abnormalities, isolatedor associated with the absence of significant lesions; showed little difference regarding the clinical and laboratory profile, and similar clinical outcomes at 30 days, when compared to patients with type-1 AMI.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Myocardial Infarction/etiology , Myocardial Infarction/mortality , Patients , Health Profile , Prevalence , Coronary Angiography/methods , Analysis of Variance , Aspirin/administration & dosage , Tertiary Healthcare/methods , Brazil/epidemiology , Prospective Studies , Risk Factors , Heparin/administration & dosage
16.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 23(2): 102-107, abr.-jun. 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-786991

ABSTRACT

Introdução: Historicamente, pacientes com cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) prévia submetidos à intervenção coronária percutânea (ICP) primária têm pior prognóstico que pacientes semCRM prévia. No entanto, análises mais contemporâneas contestam esses achados. Nosso objetivo foi avaliar os desfechos clínicos de 30 dias em pacientes com e sem CRM prévia submetidos à ICP primária. Métodos: Estudo de coorte prospectivo extraído do banco de dados do Instituto de Cardiologia do RioGrande do Sul, contendo 1.854 pacientes submetidos à ICP primária. Resultados: Pacientes com CRM prévia (3,8%) mostraram perfil clínico, em geral, mais grave. O tempo deinício dos sintomas até a chegada ao hospital foi menor nesse grupo (2,50 horas [1,46-3,66] vs. 3,99 horas[1,99-6,50]; p < 0,001) e o tempo porta-balão foi semelhante (1,33 hora [0,85-2,07] vs. 1,16 hora [0,88-1,58];p = 0,12). O acesso femoral foi mais usado no grupo com CRM prévia (91,5% vs. 62,5%; p < 0,001). O uso de tromboaspiração manual foi menor nesse grupo (16,9% vs. 31,1%; p = 0,007), mas não houve diferença no uso de inibidor da glicoproteína IIb/IIIa (28,2% vs. 32,4%; p = 0,28). O sucesso angiográfico foi menor no grupo com CRM prévia (80,3% vs. 93,3%; p = 0,009). Aos 30 dias, pacientes com CRM prévia apresentaram taxas similares de eventos cardíacos adversos maiores (14,1% vs. 11,2%; p = 0,28), e a mortalidade, embora numericamente mais alta, não foi estatisticamente significativa (13,2% vs. 7,0%; p = 0,07).Conclusões: Nessa análise contemporânea, pacientes com CRM prévia submetidos à ICP primária apresentaram perfil clínico mais grave e menor sucesso angiográfico, porém não mostraram diferenças nos desfechos clínicos em 30 dias.


Background: Historically, patients with prior coronary artery bypass graft (CABG) surgery undergoing primary percutaneous coronary intervention (PCI) have a worse prognosis than patients without prior CABG. However, more contemporary analyses have contested these findings. This study’s aim was to evaluate the 30-day clinical outcomes in patients with and without prior CABG submitted to primary PCI. Methods: Prospective cohort study, extracted from the database of Instituto de Cardiologia do Rio Grandedo Sul, containing 1,854 patients undergoing primary PCI. Results: Patients with prior CABG (3.8%) showed, in general, a more severe clinical profile. The time of symptom onset until arrival at the hospital was shorter in this group (2.50 hours [1.46 to 3.66] vs. 3.99 hour [1.99 to 6.50]; p < 0.001), while the door-to-balloon time was similar (1.33 hour [0.85 to 2.07] vs.1.16 hour [0.88 to 1.58]; p = 0.12). Femoral access was more often used in the group with prior CABG(91.5% vs. 62.5%; p < 0.001). Manual thrombus aspiration was less often performed in this group (16.9% vs. 31.1%; p = 0.007), but there was no difference regarding the use of glycoprotein IIb/IIIa inhibitors (28.2% vs. 32.4%, p = 0.28). Angiographic success was lower in the group with prior CABG (80.3% vs. 93.3%; p = 0.009). At 30 days, patients with prior CABG had similar rates of major adverse cardiac events (14.1%vs. 11.2%; p = 0.28), and mortality, although numerically higher, was not statistically significant (13.2%vs. 7.0%, p = 0.07). Conclusions: In this contemporary analysis, patients with prior CABG undergoing primary PCI had amore severe clinical profile and lower angiographic success, but showed no differences regarding 30-day clinical outcomes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Tertiary Healthcare/methods , Myocardial Infarction/complications , Myocardial Infarction/therapy , Percutaneous Coronary Intervention/methods , Patients , Myocardial Revascularization/mortality , Angiography/methods , Analysis of Variance , Thoracic Surgery/methods , Cohort Studies , Risk Factors , Platelet Aggregation Inhibitors/administration & dosage , Stents
17.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 23(1): 48-51, abr.-jun.2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-782176

ABSTRACT

A epidemiologia do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST(IAMCST) tem se modificado nos últimos anos, com incidência maior em jovens. Nosso objetivo foi comparar o perfil clínico, laboratorial e angiográfico, e os desfechos clínicos em 30 dias de pacientes ≤ 40 anos àqueles > 40 anos submetidos à intervenção coronária percutânea primária (ICPp).Métodos: Estudo de coorte prospectivo com pacientes consecutivos submetidos à ICPp entre 2009 e 2011. Resultados: No período, 1.055 pacientes foram incluídos, sendo identificados 3,3% com ≤ 40 anos. Pacientes jovens eram mais frequentemente negros, tabagistas e com história familiar de doença coronária, e menos frequentemente hipertensos e dislipidêmicos. Nos pacientes ≤ 40 anos, a dosagem de leucócitos e da troponina ultrassensível na admissão foi maior, e a lipoproteína de alta densidade-colesterol, menor.A artéria descendente anterior como vaso culpado e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo não foramdiferentes entre os grupos. Apesar de o fluxo TIMI 3 pré ser similar, os jovens mostraram maior prevalênciade blush miocárdico 3 pré-procedimento. O tempo porta-balão foi menor nos pacientes mais jovens (1,0 hora [0,8-1,4 hora] vs. 1,3 hora [0,9-1,7 hora]; p = 0,03). Em 30 dias, os pacientes ≤ 40 anos apresentaram mortalidade de 0% vs. 8,8% nos pacientes > 40 anos (p = 0,07). Conclusões: Pacientes ≤ 40 anos com IAMCST e submetidos à ICPp apresentam diferenças nos perfis clínico,angiográfico e do procedimento quando comparados àqueles > 40 anos. Nesta análise, representativa da prática médica atual, a mortalidade em 30 dias desses pacientes foi muito baixa...


The epidemiology of acute myocardial infarction with ST-segment elevation (STEMI) has been modified in recent years, focusing on young people. Our goal was compare the clinical profile, laboratory, angiographic, and 30-day clinical outcomes of patients ≤ 40 years with those > 40 years undergoingprimary percutaneous coronary intervention (pPCI). Methods: Prospective cohort study of consecutive patients undergoing pPCI between 2009 and 2011. Results: A total of 1,055 patients were included, 3.3% of them ≤ 40 years. Young patients were more often black, smokers and with a family history of coronary artery disease, and less often hypertensive and dyslipidemic.In patients ≤ 40 years, leukocyte count and ultrasensitive troponin levels at admission were higher, and high density lipoprotein-cholesterol, lower. The left anterior descending artery as a culprit vessel and left ventricular ejection fraction did not differ between groups. Although the TIMI 3 flow pre-intervention was similar, young people showed higher prevalence of myocardial blush 3 pre-procedure. The door-to-balloon time was lower in younger patients (1.0 hour [0.8-1.4 hour] vs. 1.3 hour [0.9-1.7 hour]; p = 0.03). At 30 days, patients ≤ 40 years had a mortality of 0% vs. 8.8% for patients > 40 years (p = 0.07). Conclusions: Patients ≤ 40 years with STEMI and undergoing pPCI show differences in clinical, angiographic and procedural characteristics compared to those > 40 years. In this analysis, representative of the current medical practice, the 30-day mortality of these patients was very low...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Adolescent , Percutaneous Coronary Intervention/methods , Patients , Health Profile , Data Interpretation, Statistical , Cardiovascular Diseases/physiopathology , Prospective Studies , Risk Factors , Myocardial Infarction/physiopathology , Treatment Outcome
18.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 22(4): 359-363, Oct-Dec/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-744575

ABSTRACT

Introdução: O índice tornozelo-braquial é uma ferramenta simples e efetiva para diagnosticar doença arterial periférica, porém não foi ainda validado para o diagnóstico de doença arterial coronariana. O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho do índice tornozelo-braquial em predizer doença arterial coronariana em pacientes submetidos à angiografia coronária. Métodos: Pacientes com suspeita clínica de doença arterial coronariana e indicação de angiografia coronária foram avaliados prospectivamente. Doença arterial coronariana significativa foi definida como estenose ≥ 70% em pelo menos uma coronária epicárdica maior ou ramo principal. Uma curva ROC foi construída para definir o ponto de corte do índice tornozelo-braquial que melhor predizia doença arterial coronariana. Resultados: Foram estudados 312 pacientes, cuja média de idades foi 57 ± 11 anos e 50% eram do sexo masculino. Tinham doença coronariana significativa 116 pacientes (37,2%). A medida do índice tornozelo-braquial nestes pacientes foi significativamente menor do que naqueles sem doença arterial coronariana (0,88 ± 0,14 vs. 0,96 ± 0,87; p < 0,01). Índice tornozelo-braquial ≤ 0,87 mostrou sensibilidade de 31%, especificidade de 95,4%, valor preditivo positivo de 75,9% e valor preditivo negativo de 71,6%. A área da curva ROC foi 0,73 (intervalo de confiança de 95% 0,67-0,79). Conclusões: Índice tornozelo-braquial ≤ 0,87 teve alta especificidade para predizer doença arterial coronariana significativa. Considerando o baixo custo e a fácil utilização, a medida do índice tornozelo-braquial pode ser adicionada na prática clínica para auxiliar no diagnóstico de doença arterial coronariana significativa...


Background: The ankle-brachial index is a simple and effective tool for diagnosing peripheral artery disease, but has not been validated for the diagnosis of coronary artery disease. The aim of this study was to evaluate the ability of the ankle-brachial index to predict coronary artery disease in patients undergoing coronary angiography. Methods: Patients with clinical suspicion of coronary artery disease and indication for coronary angiography were prospectively evaluated. Significant coronary artery disease was defined as the presence of stenosis > 70% of at least one major epicardial coronary artery or any of their major branches. A ROC curve was developed to define the ankle-brachial index cutoff that best predicts coronary artery disease. Results: A total of 312 patients were evaluated: mean age was 57 ± 11 years and 50% were male. One hundred and sixteen (37.2%) patients had significant coronary disease. Ankle-brachial index measurement in these patients was significantly lower than in those without coronary artery disease (0.88 ± 0.14 vs. 0.96 ± 0.87; p < 0.01). Ankle-brachial index < 0.87 showed a sensitivity of 31%, specificity of 95.4%, positive predictive value of 75.9% and negative predictive value of 71.6%. The area under the ROC curve was 0.73 (95% confidence interval of 0.67-0.79). Conclusions: Ankle-brachial index < 0.87 had a high specificity to predict significant coronary disease. Considering its low cost and ease of use, measurement of ankle-brachial index may be incorporated to daily clinical practice to help diagnose significant coronary artery disease...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Coronary Angiography/methods , Coronary Artery Disease/diagnosis , Ankle Brachial Index/methods , Predictive Value of Tests , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , ROC Curve , Sensitivity and Specificity , Data Interpretation, Statistical
19.
Arq. bras. cardiol ; 103(4): 323-330, 10/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-725325

ABSTRACT

Background: Diabetes mellitus and admission blood glucose are important risk factors for mortality in ST segment elevation myocardial infarction patients, but their relative and individual role remains on debate. Objective: To analyze the influence of diabetes mellitus and admission blood glucose on the mortality of ST segment elevation myocardial infarction patients submitted to primary coronary percutaneous intervention. Methods: Prospective cohort study including every ST segment elevation myocardial infarction patient submitted to primary coronary percutaneous intervention in a tertiary cardiology center from December 2010 to May 2012. We collected clinical, angiographic and laboratory data during hospital stay, and performed a clinical follow-up 30 days after the ST segment elevation myocardial infarction. We adjusted the multivariate analysis of the studied risk factors using the variables from the GRACE score. Results: Among the 740 patients included, reported diabetes mellitus prevalence was 18%. On the univariate analysis, both diabetes mellitus and admission blood glucose were predictors of death in 30 days. However, after adjusting for potential confounders in the multivariate analysis, the diabetes mellitus relative risk was no longer significant (relative risk: 2.41, 95% confidence interval: 0.76 - 7.59; p-value: 0.13), whereas admission blood glucose remained and independent predictor of death in 30 days (relative risk: 1.05, 95% confidence interval: 1.02 - 1.09; p-value ≤ 0.01). Conclusion: In ST segment elevation myocardial infarction patients submitted to primary coronary percutaneous intervention, the admission blood glucose was a more accurate and robust independent predictor of death than the previous diagnosis of diabetes. This reinforces the important role of inflammation on the outcomes of this group of patients. .


Fundamento: Diabetes Mellitus e glicemia de admissão são importantes fatores de risco para mortalidade em pacientes com infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST, mas a contribuição relativa e independente de cada um deles permanece em debate na literatura. Objetivo: Analisar a influência de diabetes mellitus e da glicemia de admissão na mortalidade de pacientes com infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST submetidos à intervenção coronariana percutânea primária. Métodos: Estudo de coorte prospectivo incluindo todos os pacientes com infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST submetidos à intervenção coronariana percutânea primária em um centro terciário de cardiologia no período de dezembro de 2010 a maio de 2012. Foram coletados dados clínicos, laboratoriais e angiográficos, com seguimento clínico de 30 dias após o evento. A análise multivariada dos fatores de risco estudados foi ajustada para as variáveis do escore GRACE. Resultados: Dentre os 740 pacientes incluídos, a prevalência de diabetes mellitus relatada foi de 18%. Na análise simples, tanto diabetes mellitus quanto glicemia de admissão foram preditores de mortalidade em 30 dias. Entretanto, após ajuste de potenciais confundidores na análise multivariada, o risco proporcionado pelo diabetes mellitus deixou de ser significativo (risco relativo: 2,41, intervalo de confiança de 95%: 0,76 - 7,59; p = 0,13) enquanto a glicemia de admissão permaneceu como preditor independente de mortalidade em 30 dias (risco relativo: 1,05, intervalo de confiança de 95%: 1,02 - 1,09; p ≤ 0,01) Conclusão: Em pacientes com infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST submetidos à intervenção ...


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Blood Glucose/analysis , Diabetes Complications/mortality , Myocardial Infarction/mortality , Myocardial Infarction/surgery , Percutaneous Coronary Intervention/mortality , Biomarkers/blood , Hospital Mortality , Hospitalization , Multivariate Analysis , Myocardial Infarction/blood , Prospective Studies , Percutaneous Coronary Intervention/adverse effects , Risk Assessment , Risk Factors , Treatment Outcome
20.
Arq. bras. cardiol ; 103(1): 69-75, 07/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-718106

ABSTRACT

Background: The association between high-sensitivity C-reactive protein and recurrent major adverse cardiovascular events (MACE) in patients with ST-elevation myocardial infarction who undergo primary percutaneous coronary intervention remains controversial. Objective: To investigate the potential association between high-sensitivity C-reactive protein and an increased risk of MACE such as death, heart failure, reinfarction, and new revascularization in patients with ST-elevation myocardial infarction treated with primary percutaneous coronary intervention. Methods: This prospective cohort study included 300 individuals aged >18 years who were diagnosed with ST-elevation myocardial infarction and underwent primary percutaneous coronary intervention at a tertiary health center. An instrument evaluating clinical variables and the Thrombolysis in Myocardial Infarction (TIMI) and Global Registry of Acute Coronary Events (GRACE) risk scores was used. High-sensitivity C-reactive protein was determined by nephelometry. The patients were followed-up during hospitalization and up to 30 days after infarction for the occurrence of MACE. Student's t, Mann-Whitney, chi-square, and logistic regression tests were used for statistical analyses. P values of ≤0.05 were considered statistically significant. Results: The mean age was 59.76 years, and 69.3% of patients were male. No statistically significant association was observed between high-sensitivity C-reactive protein and recurrent MACE (p = 0.11). However, high-sensitivity C-reactive protein was independently associated with 30-day mortality when adjusted for TIMI [odds ratio (OR), 1.27; 95% confidence interval (CI), 1.07-1.51; p = 0.005] and GRACE (OR, 1.26; 95% CI, 1.06-1.49; p = 0.007) risk scores. Conclusion: Although high-sensitivity C-reactive protein was not predictive of combined major cardiovascular events within 30 days after ST-elevation myocardial infarction in patients ...


Fundamento: A associação entre proteína C-reativa ultrassensível e eventos cardiovasculares maiores recorrentes em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST submetidos à intervenção coronariana percutânea primária é controversa. Objetivo: Verificar se a proteína C-reativa ultrassensível está associada a risco aumentado de eventos cardiovasculares maiores, como morte, insuficiência cardíaca, reinfarto e nova revascularização, em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST tratados com intervenção coronariana percutânea primária. Métodos: Coorte prospectiva, incluindo 300 indivíduos maiores de 18 anos admitidos em um centro terciário com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST submetidos à intervenção coronariana percutânea primária. Utilizou-se instrumento contendo variáveis clínicas e escores de risco TIMI e GRACE, além da proteína C-reativa ultrassensível analisada por nefelometria. Os pacientes foram acompanhados na internação e até 30 dias após o infarto para a ocorrência de eventos cardiovasculares maiores recorrentes. Na análise estatística, foram utilizados os testes t de Student, Mann-Whitney, qui-quadrado e regressão logística. O valor de p ≤ 0,05 foi considerado significativo. Resultados: A média de idade foi de 59,76 anos, sendo 69,3% do gênero masculino. Não houve associação estatisticamente significativa entre proteína C-reativa ultrassensível e eventos cardiovasculares maiores recorrentes (p = 0,11). No entanto, a proteína C-reativa ultrassensível foi associada a óbito em 30 dias, de forma independente, quando ajustada ...


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , C-Reactive Protein/analysis , Myocardial Infarction/complications , Biomarkers/analysis , Cause of Death , Cardiovascular Diseases/prevention & control , Follow-Up Studies , Heart Failure/etiology , Hospitalization/statistics & numerical data , Hypertension/complications , Myocardial Infarction/mortality , Myocardial Infarction/therapy , Percutaneous Coronary Intervention , Predictive Value of Tests , Prospective Studies , Risk Assessment , Treatment Outcome
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL